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RedaçãoImperatriz, MA - Quem é do Maranhão se acostumou. Quando acontece alguma crise gritante e com repercussão estadual ou nacional, a governadora do Estado, Roseana Sarney aparece com mais promessas.
Na crise da saúde, prometeu uma revolução com 72 hospitais. Na prática, inaugurou alguns nosocômios sem equipamentos e nem tampouco médicos. Somente para lembrar uma das inúmeras promessas descumpridas.
Na crise da segurança da semana passada, prometeu mais quatro presídios para o estado. Mas, o que está em construção, pena para concluído, mesmo recebendo recursos federais para a obra.
Em 2011, vereadores e deputados estaduais da Região Tocantina cobravam celeridade da obra que estava atrasada desde o ano anterior, 2010.
Direto da Aldeia publicou em 2011 sobre atraso na obra do presídio:
Câmara debateu crise no sistema carcerário em Imperatriz
Carlinhos Amorim cobra celeridade na entrega do novo presídio
Veja reportagem do G1 com informações da TV Mirante, publicada hoje:
Obras do presídio de Imperatriz permanecem paradas
Apesar de ter sido decretada a situação de emergência no sistema prisional do Maranhão na semana passada, as obras do presídio de Imperatriz permanecem paradas. O prazo inicial para a conclusão terminou há mais de dois anos.
O presídio não chegou sequer à fase de acabamento. No lugar do muro, por enquanto, há apenas cercas de arame. A área para o novo presidio fica a 8 km do centro de Imperatriz. Uma das propostas do novo presidio para a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária no Maranhão é amenizar a super lotação principalmente na Central de Custódio da segunda maior cidade do Estado.
O presidio começou a ser construído em 2009, com previsão para ser entregue em 2011. Mais dois anos já passaram e obra continua assim completamente paralisada. A greve dos operários que trabalhavam para a construtura responsável pela construção do presídio foi um dos motivos para a paralisação ainda no ínicio do mês de agosto. Além disso, foram feitas mudanças no projeto original.
Quase na metade da obra o projeto sofreu alterações para poder oferecer uma estrutura dentro dos padrões de conforto e segurança. O presidio, quando pronto, terá capacidade para 210 presos.
O sub-secretário de Justiça do Maranhão, Mário Leonardo Pereira, informou que em virtude da paralisação das obras do presídio, foi aberto um processo administrativo contra a empresa responsável pela construção. Uma nova empresa está sendo contratada para dar processeguimento à obra. O novo prazo para conclusão e entrega do presídio é de até 60 dias.
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