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Awá: Weverton e Carlinhos confirmam presença em S. J. do Caru

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Carlinhos Amorim (E) e Weverton Rocha, em
ato contra a desintrusão de 7 mil no Maranhão
Fred Cunha

Brasília, DF. O deputado federal Weverton Rocha esteve na tarde desta quarta-feira (18) com o chefe da assessoria parlamentar do Exercito, Coronel Montenegro, onde foi apresentado a problemática em relação a Ação de Desintrusão da Awá Guajá. “Estamos a beira de uma tragédia anunciada no interior do Maranhão, não foram feitos os passos exigidos no Decreto-Lei, como o levantamento, avaliação, reassentamento e indenização dessas famílias, que possuem termos de posse, são considerados de boa fé e atualmente estão sendo tratados como bandidos”, ressaltou o parlamentar maranhense.

O Coronel Montenegro levará o pedido do deputado ao Comando do Exército Brasileiro, para que seja respeitado o período de recesso parlamentar e jurídico. O pedido foi realizado na companhia dos deputados Luis Carlos Heinze, Paulo César Quartieiro e Valdir Colato, defensores da causa da agricultura brasileira e integrantes do grupo de trabalho da PEC 215, que traz para o Congresso nacional a definição das Reservas Indígenas.

Na sexta-feira (20) haverá um ato cívico em São João do Caru que contará com a presença de Weverton Rocha, do deputado estadual Carlinhos Amorim (PDT-MA) e lideranças dos pequenos produtores e agricultores familiares.

Direto da Aldeia publicou sobre Awá-Guajá:
2013
Tragédia no MA: 7 mil serão arrancados de seus lares no dia 20
Weverton Rocha: Mais do que terra para índios
2012
Povos indígenas e quilombolas trancam BR 316, rodovia foi liberada
Nota sobre as ações de proteção e promoção dos direitos do povo Awá-Guajá
2011
O genocídio do último povo indígena isolado no Maranhão
Resistência importante e necessária

Saiba mais

A região da reserva Awá Guajá, instalada entre os municípios de São João do Caru, Newton Belo, Centro Novo e Zé Doca, passa pelo risco iminente de retirada de cerca de sete mil pequenos produtores e agricultores familiares, para que sejam protegidos 33 índios nômades da etnia awá vindo do Pará. Mesmo com a garantia do Ministro que haveria diálogo, todos os sinais para que aconteça a ação truculenta de desintrusão já foram dados.

Inicialmente, a falta de transparência do Ministério na publicização do Plano de Deseintrusão, parado no setor responsável da Funai desde 1º de outubro, logo depois General Enzo do exercito solicitou as instalações de uma escola pública, ação confirmada a seguir pelo assessor parlamentar Coronel Weber. Em um segundo momento, a Funai publicou o edital de compra de terras em Pindaré e Gurupi para assentamento de quem tem perfil para ser acolhido no programa de reforma agrária.
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