-->

Vídeo inclusivo: Estatístico confessa que pesquisas registradas no T-S-E são todas compradas

Publicidade


Um Conto de Réis


O estatístico responsável do Data Oxumaré, o Tataravô de Anjo, Novinho da Vila Nova, acaba de gravar entrevista exclusiva e confessa: suas pesquisas eleitorais registradas no T-S-E (Tribunal Superior Espiritual) são todas a gosto do cliente. Sobre a ética concorrencial, ele arremata: Que nem as Casas José Araújo, rico é aquele candidato que sabe economizar.

Conforme explica o tabulador dos dados, ao acessar o Youtube e rever as propagandas de rádio veiculadas pela Casas José Araújo, adotou o mesmo slogan: onde quem manda é o freguês. Escute você mesmo:



Veja a transcrição de parte do diálogo da entrevista que promete escandalizar.

Um Conto de Réis: Como é feita a estratificação do eleitorado no Data Oxumaré...
Tataravô de Anjo: Eu sou o único que escuto sem (sic) por cento do eleitorado. Minhas entidades visitam as mentes de cada um. Não tenho medo da classe P-F (Prato Feito) ou da Classe C (Comercial). Mesmo, os chamados Roberto Carlos, da RC2 (Refeição Completa) são ouvidos. Os milionários da RC1 (Rodízio de Churrasco), também.

E a margem de erro¿
É muitos simples. Dois búzios para frente e dois búzios para trás. O intervalo de confiança é de 95% de transparência da Bola de Cristal.

E sobre essa denúncia que os candidatos compram as pesquisas¿
Meu filho. É claro. As Casas José Araújo podem vender crepe china, seda, tafetá, viscose, tergal e morim. O médico pode vender a consulta dele. O advogado, o parecer. O engenheiro, o projeto e a execução da obra... porque o Data Oxumaré está proibido de vender suas pesquisas se estamos cumprindo a legislação com o devido registro no T-S-E (Tribunal Superior Espiritual).

Os seus colegas dos demais Institutos concordam com sua opinião¿
Eles são invejosos porque tenho sempre o menor preço. Candidato rico é aquele que sabe economizar e busca o precinho Data Oxumaré. Todos os dias tenho que ir numa encruzilhada para colocar um peixe, um frango, um mocotó e uma panelada como oferenda contra o mau-olhado. Aqui, quem manda é o freguês.
Advertisemen